O contrabaixista brasileiro Alexandre Ritter tem uma carreira diversificada como músico sinfônico, músico de câmara, solista, pesquisador, pedagogo e produtor. Sua arte e trabalho o tem levado a tocar, produzir e apresentar palestras em países como Alemanha, Argentina, Brasil, Canadá, Costa Rica, França, Holanda, Itália e EUA.
BIO
Alexandre desenvolve desde 2000, trabalho artístico, pedagógico e de pesquisa na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (Porto Alegre/RS), e vem mantendo uma classe ativa de contrabaixistas desde então.
Alexandre recebeu ambos os títulos de Doutor e Bacharel em Performance pela The University of Georgia (EUA). Sua formação musical e acadêmica também inclui um ano de mestrado em Performance de Contrabaixo na University of British Columbia (Canadá).
Ele também recebeu bolsas de estudo para programas como para a Academia Musicale Chiggiana em Siena/Itália, recebendo Diploma di Mérito, para o Campus Internazionale di Musica em Sermoneta na Itália, para o Banff Orchestral Program e para o Toronto Summer Music Academy no Canadá, bem como para o North Caroline School for the Arts nos EUA. Além disso, ele teve a oportunidade de tocar em importantes festivais e simpósios e aprender com contrabaixistas tais como, A. Guaracy Guimarães, Milton R. Masciadri, Milton W. Masciadri, Kenneth Friedman, Franco Petracchi, Joel Quarrington, Edwin Barker, Gary Karr e François Rabbath, entre outros.
A experiência profissional de Alexandre como músico de orquestra inclui compromissos com instituições na Américas do Norte e Sul, incluindo a Orquestra de Câmara ARCO, a Savannah, Charleston, Greenville, Athens e sinfônica de Augusta, nos EUA, bem como Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), UNISINOS e Orquestra Sinfônica do Paraná (OSINPA), no Brasil.
Como solista, Alexandre teve a oportunidade de tocar de Giovanni Bottesini, o Concerto No. 2 bem como o Concerto de S. Koussevitzky com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre - OSPA. Com a Camerata Florianópolis, ele também tocou de Nino Rota, o Divertimento Concertante, e com a Orquestra de Câmara da Ulbra , ele fez a estréia mundial do Concertino Ars Antiqua de Marcelo Nadruz. Além disso, em 2016, Alexandre executou como solista a obra Sconcerto de Armando Trovajoli, com a Orquestra Sinfônica da UCS.
Como pesquisador, Alexandre tem trabalhado em colaboração com o famoso pedagogo e intérprete de contrabaixo, Francesco Petracchi, e o resultado deste projeto de pesquisa culminou com uma dissertação de doutorado em 2010, que hoje é publicada em sua íntegra no Online Journal of Bass Research - OJBR.
Outros exemplos significativos de suas pesquisas e produções bibliográficas podem ser avaliadas em dois artigos que publicou com a revista Bass World. Além disso, Alexandre tem apresentado palestras nos EUA, Brasil e Europa, como no 2014 European Bass Congress.
Como produtor, Alexandre tem sido o coordenador do Encontro Internacional de Contrabaixistas Milton Romay Masciadr, desde sua primeira edição em 1999, quando dividiu a coordenação com o contrabaixista Walter Schinke. Hoje o evento está em sua quarta edição.
Nesses importantes Encontros, ele trouxe para o Brasil alguns dos mais importantes artistas e pedagogos na área do contrabaixo acústico, com nomes como Milton W. Masciadri, Francesco Petracchi e Joel Quarrington. Além disso, em 2005, juntamente com INMETRO, empresa de utilidade pública no Brasil, Alexandre teve a oportunidade de ser o Produtor Executivo, Diretor Artístico e contrabaixista no projeto intitulado "Die Forelle", "A Truta", de F. Schubert. Neste projeto, foi gravado e produzida uma turnê no Brasil, assim como foi produzido uma página na internet com um intuito artístico e pedagógico.
Em 2014/5, Alexandre desenvolveu projeto de música Jazz, Música das Américas e autoral com o guitarrista e cantor Raul Leitão.
Todo seu trabalho e arte o tem levado a tocar, produzir e apresentar palestras em países como Alemanha, Argentina, Brasil, Canadá, Costa Rica, França, Holanda, Itália e EUA.